PAULO BRUM iniciou seus estudos de órgão e teoria musical na Escola “Recital” em Santa Rosa/RS e o desenvolveu atuando na Comunidade Evangélica Luterana São João na mesma cidade.
Em 1988-91 foi Prof. de canto no Colégio Concórdia de Santa Rosa de 5a e 6a séries e Prof. de instrumentos para os alunos e público em geral atuando como maestro do Coro Infantil e Banda Marcial desta escola.
Foi professor de música na Escola Concórdia de Santa Rosa (1990-91) e no Seminário Concórdia de São Leopoldo (1993-95) lecionando Canto, Regência, aulas de instrumentos, Canto Hinário, História da Música, Teoria e Percepção, coordenando e regendo os corais existentes neste Seminário.
Formado em Teologia pelo Seminário Concórdia de São Leopoldo em 1997, e em Música, regência pela UFRGS em 1999 com várias especializações nacionais e internacionais na área da Música (UFRGS) e Teologia (Seminário Concórdia de São Leopoldo, Escola Superior de Teologia e ULBRA).
Gravou trabalhos fonográficos com o Coro Masculino do Seminário Concórdia, Coro Misto e Feminino do Instituto Concórdia de São Leopoldo, Coro Infantil, Juvenil e Vocal Carpe Diem da ULBRA, Coro e Orquestra Sacra da ULBRA, Banda SONs, Coro da CELSP, Grupo CÍMBALLUZ, entre outras participações em cultos, uniões corais e orquestrais, concertos e gravações como maestro, arranjador, instrumentista, cantor e compositor.
Regeu grandes obras do repertório sacro para coro, orquestra e solistas como Cantata BWV 80 “Cantata da Reforma” de J. S. Bach e também “Glória” de Antonio Vivaldi.
Adaptou, orquestrou e conduziu a Cantata cênica “O Filho Pródigo”, de Valdo Weber que, a cada ano interpretada na universidade com a Orquestra de Câmara da ULBRA, Coro Sacro da ULBRA, solistas e músicos convidados, muito apreciada e aplaudida na grande POA.
Coordena as séries “Música na Capela” e "Concertos na Capela", os Cultos Cantate, Missão Guajuviras através da música que está sendo ampliada pelo projeto "Notas de Cidadania" que é a Orquestra e Coro Comunitário no Guajuviras com incentivos fiscais governamentais, e também os Cultos Gospel na CELSP-ULBRA.
Atua na Comissão de Culto da IELB (arte sacra, litúrgica e música)onde teve a oportunidade de ser o Maestro geralde um Coro de 1000 vozes e Orquestra de Metais registrado no CD “Celebração do Centenário da IELB em 2004”. Atualmente estão trabalhando na atualização e contextualização do Leccionário da IELB bem como na Agenda pastoral (ritos liturgicos na igreja luterana).
Estudou Órgão de Tubos com o prof. Valério Huwer onde teve como mentor indireto o Prof. Hans-Gerhard Rottmann. Participou de masterclasses com Renato Koch. É o atual Vice-presidente da Associação de Organistas do Rio Grande do Sul, participante e conferencista de Encontros Nacionais e Internacionais de Organeiros e Organistas. É aluno do Programa de Pós-Graduação - Mestre em Órgão de Tubos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sob a orientação da Profa. Dra. Any Raquel Carvalho.
Pastor da CELSP atuando como Orientador Musical-litúrgico com os grupos e músicos da paróquia na área coral e orquestral, bandas gospel e organistas. Esta função o oportunizou conduzir uma orquestra e coro sinfônico com 250 integrantes, em outubro de 2009, na Capela da ULBRA. É aluno do programa de Mestrado em Teologia pelo PPG da Faculdade de Teologia do Seminário Concórdia de São Leopoldo (IELB) com ênfase em Hinologia e Litúrgia.
Capelão de Música da ULBRA (Mestre de Capela), atuando com os diversos grupos musicais e vocais existentes na universidade e na sociedade, contribuindo para o desenvolvimento da música sacra na região.
Martin Luther (1483-1546) empreendeu, na primeira metade do século XVI, uma série de reformas na Alemanha; foi um movimento de idéias e práticas religiosas, conhecido como Reforma Protestante, que teve repercussões na religião, teologia e liturgia, na hinodia, canto e música, na literatura e política.
Escondido no castelo de Wartburg, perto de Eisenach, iniciou realmente a sua obra reformadora traduzindo a Bíblia do latim para o alemão. Na literatura, "Lutero é o maior escritor da língua, o Dante da literatura alemã" (ver: Carpeaux, Otto Maria, História da Literatura Ocidental, vol. IA, pp. 607-615 e 657. Rio de Janeiro: Edições "O Cruzeiro", 1961). Na política, escreveu "A liberdade de um cristão"; quando os camponeses alemães insatisfeitos (durante muito tempo esquecidos econômica e socialmente) ouviram as palavras de Lutero, guardaram-nas e marcharam atrás de Thomas Munzer para mudar pela força a ordem social (o que Lutero rejeitava) na revolta iniciada em 1525. O movimento impulsionado por Lutero dividiu a Igreja cristã ocidental em duas facções opostas: a Igreja Católica Romana e as igrejas reformadas.
A teologia ensinada por Lutero na universidade de Wittenberg estava baseada na Bíblia, e não nas tradições da Igreja Romana; dava ênfase à doutrina da "justificação pela fé". Para ter uma liturgia "reformada", foi necessário alterar a missa católica. A Igreja na Alemanha tinha desenvolvido uma tradição própria; além de usar tropos e seqüências, na língua alemã eram cantados os Dez Mandamentos, as Sete Últimas Palavras de Cristo, alguns Salmos, o Credo e a Oração Dominical, bem como cânticos folclóricos no estilo "gregoriano".
Lutero realizou uma gradual mudança na forma do culto; modificou-o culto divino, que era celebrado na forma da missa católica, até então cantada exclusivamente pelo coro e sacerdotes, ao permitir o canto da congregação. Na infância, tinha sido educado para tornar-se um cantor no "Kurrende", um coro que ia de casa em casa para cantar em cerimônias matrimoniais e fúnebres. Na juventude, Lutero tomou conhecimento, e era ardoroso apreciador, da música coral de Ockeghem, Isaac, Obrecht e Josquin.
Entre 1524 e 1545, Lutero compilou nove hinários, cujas melodias eram procedentes de: 1) hinos alemães medievais; 2) hinos latinos (seqüências, tropos, etc.); 3) composições destinadas à liturgia "reformada". Como exemplo das melodias do primeiro grupo, citamos "In dulci jubilo"; do segundo grupo, "Veni, Redemptor genitum", "A solis ortus cardine" e "Veni, Creator Spiritus"; do terceiro grupo, "Vom Himmel hoch" e "Allein Gott in der Hoh sei Ehr". Lutero abandonou "Aus fremden Landem komm’ Ich her", porque era melodia usada nas tavernas.
Em 1524 foi publicado o primeiro hinário reformado, "AchtliederBuch" (Livro dos Oito Cânticos), contendo quatro hinos de Lutero. Ele contou com a colaboração de Johann Walther na publicação do "Wittenberg Gesangbuch" (Livro de Cânticos de Wittenberg); Lutero selecionou as melodias e os textos, enquanto Walther elaborava as composições polifônicas. Lutero era músico prático na direção da música de igreja; convocava compositores profissionais para ajudá-lo. Ele teve participação importante no desenvolvimento do "coral", hino destinado à participação da congregação na liturgia "reformada"; a ele são atribuídos 37 corais,cujos textos e melodias adaptou com base no repertório usado pela Igreja antes do movimento reformista (ver: Riedel, Johannes, The Lutheran Chorale, 1967).
O mais conhecido de seus "corais" é "Ein Feste Burg ist unser Gott"(Um Castelo Forte é o Nosso Deus), cuja melodia procede do Canto Gregoriano; o texto é uma paráfrase do Salmo 46. Podemos imaginar Lutero contemplando os muros do castelo de Wartburg nos dias que antecederam seu julgamento em Worms (ver: OJB, 08, 15 e 22 out 2006). Sua confiança estava em Deus. Ele sabia que Satanás era o seu grande Inimigo; seu defensor era Jesus. Os adversários procuravam prendê-lo e matá-lo; a Palavra de Deus tinha poder para salvá-lo. Nada –ódio, ofensa, morte – poderia atingi-lo, porque o Reino de Deus é eterno! Lutero cria que o hino tinha poder para transmitir substância teológica. O "Lutheran Book of Worship" (Livro Luterano para o Culto), publicado pela "The Evangelical Lutheran Church in America", contém a melodia original. Os hinários brasileiros em que figura o famoso hino de Lutero são os seguintes: "Hinário Luterano" (no. 165); "Hinário Evangélico" (no. 206); "Novo Cântico" (no. 155); "Cantai Todos os Povos" (no. 409); "Salmos e Hinos" (no. 640);"Cantor Cristão" (no. 323); "Hinário para o Culto Cristão" (no. 406); "Harpa Cristã" (no. 423). [*]
No tempo de Lutero, os "corais" (hinos para a congregação) eram cantados sem acompanhamento instrumental; o órgão de tubos fazia o prelúdio;esse instrumento era usado em alternância com o coro: um verso tocado pelo órgão e o verso seguinte pelo coro e a congregação.
Quanto à data de elaboração do hino, existem algumas hipóteses: numa noite de abril de 1521, preparando-se para obedecer à intimação pelo imperador Carlos V de comparecer perante o parlamento em Worms, onde defendeu suas obras teológicas; tendo saído de Wartburg e passado a noite com os Agostinianos na fortaleza Marienberg, em Wurzburg, próxima do rio Meno; o papa Leão X tinha inscrito o nome de Lutero na lista dos hereges, banindo-o da Igreja Católica; algum tempo depois de 1521, lembrando-se do julgamento em Worms; em 1527, quando sofreu sua primeira crise renal; em outubro de 1527, por ocasião do décimo aniversário da afixação das Noventa e Cinco Teses na porta da capela do castelo em Wittenberg; em 1527, quando soube da execução de crentes reformados em Bruxelas; em 1529, por ocasião da invasão turca do Ocidente.
Lutero imprimiu o hino em folhas de papel, sem a melodia, que rapidamente se espalharam pela Alemanha; em 1529, o hino foi incluído na coletânea"Geistlich Lieder" (Cânticos Espirituais), publicada por Joseph Klug.
Em 19 de abril de 1529, as autoridades alemãs que adotavam as idéias de Lutero apresentaram, ao parlamento reunido em Espira, um protesto (daí o apelido "Protestantes") contra as medidas legislativas referentes à liberdade de culto, que significavam séria ameaça à Reforma. Neste ambiente crítico, deprimidos, mas inspirados pelo Salmo 46, os crentes cantaram o hino de Lutero.
Tímida, angustiada e sombria, esta parece ser a interpretação fiel do hino (tal como gravada, em 1962, pelo Coral Luterano de Porto Alegre, regido por Hans Gerhard Rottmann, no LP-CAVE-DAVEL-CAV4/6); e não intrépida e reluzente, como ocorre na grande maioria das execuções congregacionais e corais.
A ideologia nacionalista, apoiada por Otto Von Bismarck, Heinrich Treitschke e o imperador Guilherme II, propunha-se a tornar a Alemanha uma potência européia. Pressentindo a eclosão do pangermanismo, Harry Heine deu ao hino de Lutero a alcunha, algo jocosa, de "Marselhesa da Reforma protestante".
Rolando de Nassau
O homem planeja e Deus maneja
O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos. (Provérbios 16.9)
Este texto parece estar na contramão do mundo em que vivemos, não?
Hoje, temos que estar no controle de tudo e de todos para termos sucesso. Nas grandes organizações os mínimos detalhes fazem a diferença e ai se não pensarem em tudo. É passível de demissão, crítica ou até mesmo deboche.
Nesses momentos, me lembro de Jonas que ao receber a ordem de Deus para ir a cidade de Nínive pregar o arrependimento, porém foi no sentido oposto. No final, acabou indo para Nínive conforme a ordem divina. O homem planeja e Deus maneja...
Também Moisés não querendo guiar o povo de Israel até a terra prometida resistiu com desculpas, mas no final, acabou guiando aquele povo teimoso e incrédulo na maioria das vezes. Pois, o homem planeja e Deus maneja...
Mesmo Noé no meio de muitos insultos, risadas e deboches de amigos, vizinhos e a população de então fez um enorme barcão (arca), pois tinha a certeza de que o homem planeja, mas Deus maneja... Está em cartaz nos cinemas o filme “O Todo-poderoso”. É interessante assistir para observar, além da comédia e lição do enredo, como Deus maneja.
Recentemente participei de um encontro cristão onde foi tudo planejado nos mínimos detalhes. A organização, antes de começar o evento, achava que faltava alguma coisa e não conseguia saber o que era até o momento em que um sábio pastor acalmou a todos dizendo: - O homem planeja, mas Deus maneja. Nós organizamos a nossa vida, mas em certos momentos percebemos que não estamos no controle. Parece que Deus nos diz: - Agora é comigo. Obrigado, mas agora deixa comigo!
Estimados amigos, na verdade temos liberdade limitada. Percebemos que somos conduzidos pelo Pai eterno em certos momentos. Por amor a nós Ele tem o controle da nossa vida conduzindo os nossos passos a maneira dele para o nosso próprio bem. É difícil ou impossível lutar contra.
Os mínimos detalhes não pensados por nós são justamente pensados por Deus que parece estar improvisando alguma coisa. Este improviso previsto pertence única e exclusivamente a Deus.
A nós, só nos cabe, administrar nossa vida com esta liberdade limitada e, principalmente, confiar em Deus, pois, o homem planeja e Deus maneja.
Ou seja “O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos.” Amém.
Pastor Paulo Brum Capelão de Música da ULBRA e Pastor da CELSP
Há motivos para cantar?
Alegrar-se é o grande anseio das pessoas. Quanta coisa fazemos para alcançar um pouco de alegria e satisfação? Para isso lutamos, trabalhamos e nos sacrificamos. Muitas vezes até perdemos as estribeiras na busca da alegria e nos vemos envolvidos em atitudes que não dignificam ninguém.
Música e alegria, normalmente, caminham juntas. A música é a arte que melhor expressa a alegria e, também, mais poder tem para contagiar e transmitir alegria aos outros.
E a música na Igreja, como anda? Quero me deter apenas num aspecto: o da motivação. A Escritura diz: "Separado de Deus... quem pode alegrar-se?" (EC 2.25). Essa pergunta do escritor sagrado me incomoda em certos momentos. Seguidamente vejo jovens muito apáticos nos cânticos da igreja e na hora das reuniões de estudo. Mas quando rola um vinho, nas noites de inverno, ou uma cervejinha nas madrugadas do verão, o entusiasmo é outro. As pessoas cantam com vibração e todos se empolgam.
O que acontece de diferente? A música é boa quando está ligada com o coração. A música que serve para louvar a Deus, então, tem que expressar o que se passa no coração. Vontade para louvar a Deus pela música acontece quando a gente reconhece a mão bondosa de Deus nas coisas do dia-a-dia. Isso acontece quando a pessoa se sente locada por Deus de maneira tão bonita que não consegue segurar esse reconhecimento só para si.
É algo assim que a Bíblia, particularmente o Novo Testamento, registra quando o assunto é o louvor pelo cântico. O primeiro cântico registrado no Novo Testamento foi fruto de um momento assim. Maria, ouvindo de Isabel a saudação de que estava sendo visitada pela "mãe de seu Senhor", sente uma vontade muito grande de agradecer a Deus por ver-se envolvida neste ministério, e canta: "A minha alma engrandece ao Senhor". Assim acontece com Zacarias, que canta o "Bendito seja..." e com o velho Simeão, que nos ensinou a cantar: "Agora, Senhor despedes em paz o teu servo". Não é diferente a motivação para o louvor que se dá na eternidade com Deus registrado em Apocalipse e que os jovens de hoje entoam na versão "Bendito seja Sempre o Cordeiro".
Nossa música na Igreja precisa trabalhar sempre de novo com a motivação. Podemos e precisamos louvar a Deus com "Salmos, hinos e cânticos espirituais". Afinal, Ele nos deu a vida! Há algo melhor do que viver? Ele nos salvou em Cristo! Há algo melhor do que viver eternamente? Ele nos santifica com o seu Espírito! Há algo melhor do que estar sendo guiado por Deus?
Portanto, não é fora de época ouvirmos o conselho do apóstolo Paulo que, em uma de suas cartas nos desafia a alegrar-nos no Senhor, e noutra nos aconselha: "Procurem entender o que o Senhor quer que vocês façam. Não se embriaguem, pois a bebida os levará à desgraça. Animem uns aos outros com salmos, hinos e canções sagradas. Cantem hinos e salmos ao Senhor, com gratidão nos seus corações" (Cl 5.17-19).
Rev. Edgar Lemke
Na alegria e na tristeza até que a morte nos separe
Esta frase, muitos disseram e outros tantos vão dizer ainda. Ela sela o casamento de um homem e uma mulher. Sela um compromisso de confiança, parceria e companheirismo.
Confiança que pressupõe fidelidade, parceria de ajuda mútua e companheirismo em dias maus e bons sem perder a individualidade. Quando uma das partes deste tripé não está bem, as coisas não funcionam conforme o propósito de Deus para o casamento.
Aliás, estamos sendo bombardeados por filosofias utópicas de felicidade aparente e circunstancial. Os meios de comunicação alimentam nossa imaginação fértil, porém sonhadora e fora da realidade. Nos levam, na verdade, para a infelicidade “sem querer querendo".
Sabemos, através da Palavra de Deus, que faz parte de num relacionamento as alegrias, mas também as tristezas em função da nossa imperfeição. Esta é a realidade que muitos querem ofuscar no casamento fazendo ser facilmente descartável. Transformando seres humanos em objetos da “minha” felicidade utópica. Não tem parceria, nem companheirismo, muito menos confiança.
Quando vêm os filhos, bênçãos de Deus, é salutar que o tripé esteja fortalecido para melhor servir e amparar os pequeninos dependentes do casal. É uma bênção a família andar e crescer junta neste sentido, não somente no presente, mas pensando no futuro dos filhos e seus relacionamentos.
Talvez a morte chegou ao seu cônjuge antes da hora que você queria. Seja a morte como fim da vida ou fim do relacionamento em vida. Talvez outras dificuldades o estejam levando próximo a este fim. Porém, estimado irmão, olhe para Cristo. Continue buscando amparo e orientação na Palavra de Deus para manter suas bases firmes e procure compartilhar esta experiência, tanto o que fazer como o que não fazer na família, com mais pessoas. Faz parte da comunhão e também é um conselho do Criador de todos nós.
Antes de casar e constituir família com minha esposa, perguntei a ela o seguinte (com ar de quem já sabia a resposta): - Eu sou a primeira pessoa na vida que você mais ama, não é? - NÃO! Disse ela. - Ué! Quem é o felizardo? Perguntei. - DEUS. Ela respondeu com convicção. Está aí uma forte e profunda lição que carrego para o resto de minha vida e compartilho com todos que posso.
No tripé (confiança, parceria e companheirismo) não identifiquei em quem confiar de propósito. Pois, através da fé, temos a convicção que a base do casamento é a confiança em DEUS em primeiro lugar, que conseqüentemente se refletirá no cônjuge, nos filhos e na sociedade.
Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nEle e o mais Ele o fará. Sl 37.5
Pastor Paulo Brum Capelão de Música da ULBRA e Pastor da CELSP
"Não pare, continue tocando..."
Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, a mãe levou-o a um concerto de um grande pianista. Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela saudá-la.
Tomando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e, eventualmente, suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito: “PROIBIDA A ENTRADA”.
Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava.
De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no palco. Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao instrumento, inocentemente, tocando singelamente as notas da melodia “Cai, cai balão”. Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino: “Não pare, continue tocando”. Então debruçando, o famoso pianista estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo, colocou a mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço, transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa. O público estava perplexo.
E assim são as coisas de Deus. O que podemos conseguir por conta própria é tão singelo e, aparentemente, pequeno. Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluída. Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas podem ser lindas.
Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, preste atenção. Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido: “NÃO PARE, CONTINUE TOCANDO”. Sinta seus braços amorosos ao seu redor. Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida.
NÃO PARE, CONTINUE TOCANDO...
PB
"Na pausa não há música..."
Na melodia da nossa vida a música é interrompida aqui e ali por "pausas’, e nós sem refletir pensamos que a melodia terminou.
Deus nos envia, as vezes, um tempo de parada forçada.
Pode ser uma provação, planos fracassados, ou esforços frustrados e faz uma pausa repentina no coral de nossa vida.
E nós lamentamos que a nossa vós tenha de calar-se, e tenha de faltar a nossa parte na música que sobe até aos ouvidos do criador
Mas como é que o maestro lê a pausa?
Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupção alguma.
Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida. A nossa parte deve ser aprender a melodia e não desmaiar nas "pausas".
Elas não estão ali para serem passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom.
Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós. Com os olhos nEle, vamos ferir a próxima nota com toda a clareza sem murmurarmos tristemente: "Na pausa não há música".
Não nos esqueçamos, contudo, de que "ela ajuda a fazer a música"
Compor a música da nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso. Com paciência Deus trabalha para nos ensinar!
E quanto tempo Ele espera até que aprendemos a lição !
Lembre-se, a pausa não dura muito, ela apenas serve para continuar a música!!!
Que Deus abênçõe a todos nós!
Graças dou (HL 222)
Há poucas palavras mais preciosas no dicionário do que “gratidão”. O coração grato é o coração alegre. Não há gratidão maior do que a do coração do crente ao seu amado Salvador. Este hino, que comunica a mais profunda gratidão a Deus, é um dos prediletos da rica hinodia sueca. Na versão original há 4 estrofes que usam a palavra tack (graças) 32 vezes! Há gratidão pela vida transformada, pela morte de Cristo em nosso lugar, pelas bênçãos e pelas tristezas, pelo passado e pelo futuro, pelo céu azul e pelas nuvens, pelas rosas e pelos seus espinhos, pela oração respondida e pela esperança que falhou. Todo crente deve decorar este hino e lembrar-se, com o autor, das palavras do apóstolo Paulo: “Em tudo daí graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” ( I Ts 5.18)
O autor August Ludvig Storn escreveu este hino para uma publicação do Exercito de Salvação Sueco do qual era capelão, em 5 de dezembro de 1891. Seu texto apareceu no cancioneiro do Exército, com uma melodia galesa, mas tornou-se realmente popular, tanto na Suécia como nos Estados Unidos, somente quando o compositor John Alfred Hultman, publicou-o no seu hinário Solskenssânger ( cânticos do povo) ,com sua melodia TACK O GUD (Graças a Deus).
August Ludvig Storn nasceu em 23 de outubro de 1862, em Motala, na Suécia. Viveu a maior parte da sua vida em Estocolmo. Storn se converteu na sua juventude, numa reunão do Exército da Salvação.Unindo-se a suas fileiras, logo se tornou oficial importante da organização. Embora sofresse uma paralisia na coluna aos 37 anos, que lhe causava muita dor, continuou a cumprir seu ministério até o fim. Não foi com palavras fáceis que Storn expressou a sua gratidão a Deus neste hino. Depois do seu culto fúnebre apareceram as seguintes palavras no periódico do Exército da Salvação Sueco: “Sempre era um motivo de deleite escultar seus sermões bem pensados e articulados.(...) Os versos numerosos que fluíram da sua pena são os melhores que já apareceram nas publicações do Exército.”
Johannes Alfred Hultman,(1861-1942), que escreveu esta melodia em 1910, foi o segundo num triunvirato de hinistas sueco-americanos da Igreja da Aliança (Evangelical Mission Covenant Church). Nasceu numa fazenda pequena em Hjärtlanda, no condado de Smaland, no sul da Suécia. Alfred (como a família o chamava) mostrou muito interesse na música desde pequeno, indo ouvir o órgão numa igreja da cidade mais perto , quando podia. Quando a família imigrou para os Estados unidos em 1869,Alfred e seu irmão se empregaram como vaqueiros, cantando gospel songs, enquanto trabalhavam. Depois de muito esforço e sacrifício, Alfred conseguiu comprar um órgão e seu treino musical começou. Depois da sua conversão, Alfred foi convidado a lecionar na escola e reger o coro da igreja de Fridhem, Estado de Nebraska. Mais tarde, tornou-se o pastor daquela igreja. Voltou aos estudos na Athenium de Chicago, por dois anos, para depois tornar-se um pregador-cantor itinerante viajando pela região central co país. Ordenado em 1900, pastoreou outras igrejas, mas continuava a dar concertos tanto nos EUA como na Suécia, com seu filho, Paul, um pianista talentoso. Tornou-se conhecido como O Cantor dos Raios de Sol, tanto por sua voz como por sua personalidade.Voltou a morar na Suécia em 1909, por quatro anos, mas de volta aos EUA estabeleceu um conservatório. Ativo, até morrer aos 81 anos num concerto, Hultman foi muito mais que um cantor; foi escritor, compositor e publicador. Publicou várias coletâneas de hinos para as congregações suecas, e ajudou a compilar o primeiro hinário oficial da Igreja da Aliança.
Alice Ostergren Denyszczuk traduziu este maravilhoso hino. O maestro João Faustini escreve sobre sua história: "Durante algum tempo Alice cantava Graças Dou em programas evangélicos de televisão em São Paulo, com seu pequeno coral. Como são poucos os hinos de “Ações de Graças” e a melodia é fácil e intuitiva, era natural que logo se popularizasse. Quando estava preparando os originais de Seja Louvado em 1971, procurei-a para que ela me autorizasse a usar a sua tradução feita em 1961, para sua inclusão neste novo hinário. Trabalhamos juntos por alguns minutos tentando melhorar uma acentuação e outra."
Currículum Vitae - Resumido
PAULO BRUM
Nascimento Santa Rosa, RS (09/08/1974 ) Pais Faustino Fraga Brum e Enoemi Brum Casamento Silvana Hoffmann Brum (30/11/1996) Filhos Isabel Hoffmann Brum (2002) Daniel Hoffmann Brum (2003) Anabel Hoffmann Brum (2005)
Pré-estágio Ministerial CEL “São João Batista” de SL, RS (1994) CEL "Cruz" de Petrópolis de POA, RS (1995)
Estágio Ministerial CEL "Concórdia", de Gramado, RS (1996)
Ordenação Ministerial CEL “São João” de Santa Rosa, RS (01/1998)
Instalação Ministerial CEL “São Paulo” de Canoas, RS (01/03/1998)
Formação Primário na Escola Municipal Paul Harris de Santa Rosa, RS (1981-1984) Fundamental no Centro Educacional Machado de Assis de Santa Rosa, RS (1985-1988) Médio na Escola Concórdia de Santa Rosa, RS (1989-1991) Bacharel em Teologia, Seminário Concórdia de São Leopoldo, IELB, (1997) Bacharel em Música, Regência Coral, pela UFRGS (1999) Bacharel em Música, Composição Musical, pela UFRGS (2001) Mestre em Órgão de Tubos pela UFRGS, em andamento. Especializações na área teológica (Seminário Concórdia, ULBRA e EST) (2002-2008) Cursos e especializações na área musical (UFRGS, FECORS, OSPA e FUNDARTE) (1999-2006)
Locais de trabalho Colégio Concórdia de Santa Rosa como Prof. de Canto e instrumentos. (1989-1991) Colégio "São João" com Prof. de Musicalização. (1990-1991) Seminário Concordia de SL como Prof. de Música (1993-1995) CEL "Concórdia" de Gramado como Pastor Estágiario e Prof. de Música e canto (1997) ULBRA – Universidade Luterana do Brasil como Capelão de Música e CEL “São Paulo” de Canoas como Pastor (Desde 1 de março de 1998)
Cargos exercidos na Igreja Coordenador da Música e litúrgica do DIGRA Integrante da Comissão de Culto da IELB Professor de Música e Maestro dos Corais do Seminário e Instituto Concórdia de São Leopoldo Maestro Geral de União Coral em diversas celebrações paroquiais, distritais e nacionais. Professor na Diaconia em Música do Seminário Concórdia
Outras experiências Professor de Música no Colégio Concórdia de Santa Rosa (1989-1991) Professor de Música na Escola "São João" de Santa Rosa (1990-1991) Professor de Educação Religiosa na Escola Paz-ULBRA (1993) Coordenador do Grupo CÍMBALLUZ (1994-2004) Coordenador da Missão Guajuviras CELSP-ULBRA 2006-2007 (projeto Social e Evangelistico através da Música)
Idiomas Português (fluência verbal e escrita) Espanhol (Básico verbal e escrito) Inglês (Básico verbal e escrito) Alemão (Básico teológico escrito) Hebraico e Grego (Básico teológico escrito) Latin (Básico Liturgico) Francês (Básico) Italiano (Básico)
Cl 3.16
"Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês! Ensinem e instruam uns aos outros com toda a sabedoria. Cantem salmos, hinos e canções espirituais; louvem a Deus, com gratidão no coração."
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